Projeto alterado pode explicar problemas na praça
Uma reunião na tarde de quinta-feira(31), com a empresa responsável pelo projeto de revitalização da praça central de Iomerê, a empreiteira responsável pela obra e representantes da Prefeitura definiu ações e encaminhamentos que devem ser tomados nos próximos dias – e integrar o processo – no sentido de adequar o local para uso da população. Atualmente, além de apresentar problemas de estrutura, a energia elétrica da praça está desligada, visto que há risco de choque na fiação, que foi feita de maneira errada.
Na oportunidade, a empresa Meta, responsável pela elaboração do projeto original, entregou documentos, plantas e repassou outras informações para o município e o que se viu foram duas coisas distintas: uma é o projeto de revitalização; outra a nova praça que foi construída no local. Agora, o município estuda as medidas legais que serão tomadas mas, desde já, ambas empresas se comprometeram em fazer os ajustes necessários de forma emergencial – além de prestar todas informações sobre o processo.
O engenheiro responsável pelo acompanhamento da obra, Ronaldo Regalin, da Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe(AMARP), não compareceu à reunião, mas nos próximos dias o município estará buscando contato no sentido de documentar a forma como foi feita a supervisão das obras. “Já está feito, não há como voltar atrás, mas pelo montante de dinheiro que foi ali investido, quase R$ 1 milhão, temos que fazer com que a obra tenha o mínimo de qualidade e segurança para a população”, destacou a assessora jurídica da Prefeitura, Paula Pasqual, que está encaminhando o caso a outras instâncias.
Já o prefeito Luciano Paganini pediu às empresas que elas assumam suas respectivas responsabilidades e auxiliem o município na adequação do local. “Todos concordam que é necessário, neste momento, consertar o que está com problema e adequar o local a uma realidade que ofereça segurança plena, além de qualidade”, justificou. Segundo relatos das empresas, o projeto original não previa a retirada das árvores e se tratava simplesmente de uma revitalização da antiga praça.
Outra definição foi com relação ao monumento em honra aos colonos, que será novamente alocado na praça central.