Secretaria da Saúde de Iomerê faz alerta contra lagarta Taturana

Secretaria da Saúde de Iomerê faz alerta contra lagarta Taturana  

A Secretaria da Saúde do Município de Iomerê registrou diversos focos de lagartas Taturana neste ano de 2010, em áreas urbanas e no interior, o que aumentou a preocupação e o trabalho dos agentes da Vigilância Sanitária local.

 

Para evitar contatos e problemas para a população, o governo municipal deflagrou campanha de esclarecimento em todo o Município. A ocorrência da lagarta é monitorada pela equipe de Vigilância do município, e os focos encontrados são recolhidos e encaminhados a Florianópolis, no Hospital Universitário para serem aproveitados na produção de soro.

 

De acordo com a responsável pela Vigilância Sanitária, Elizete Balbinot, a maior incidência ocorre nos meses quentes da primavera e verão, principalmente na área rural. Elizete informa que a lagarta Lonomia tem o corpo revestido de espinhos que contêm uma toxina causadora de distúrbios na coagulação sangüínea, levando a uma hemorragia. A coloração em geral é marrom-claro esverdeada ou marrom amarelada, com três listras. A lagarta também é conhecida como Taturana, lagarta-de-fogo e em algumas regiões do Brasil, como oruga.

 O tratamento indicado na  maioria dos casos é a soroterapia. O soro depende diretamente de Taturanas vivas. Por isso, os serviços de Vigilância Sanitária dos municípios ficam atentos ao aparecimento das lagartas Lonomia e enviam o material à Secretaria de Estado da Saúde, para produção do soro.     

Esclarecimento

 


Elizete afirma que a população e os profissionais de Saúde devem ter conhecimento dos perigos do contato com a lagarta. “É importante olhar atentamente para as folhas e troncos das árvores, verificando a presença de folhas roídas, casulos ou pupas e fezes de lagartas. Além disso, deve-se sempre usar luvas quando for manipular troncos, árvores frutíferas ou em atividades de jardinagem.” 

 

A alimentação do animal é preferencialmente folhas das árvores silvestres e algumas frutíferas como pêssego, ameixa, abacate, goiaba, maçã e manga. 

 A orientação à vítima é lavar o local de contato (de preferência com água e sabão) e não fazer cortes e perfurações, nem usar produtos caseiros para cicatrização. Deve-se ainda manter o acidentado calmo e procurar o médico rapidamente.